No convívio social e, principalmente, escolar, crianças e jovens muitas vezes divertem-se criando apelidos para os colegas e debochando de mínimos detalhes, gerando situações de discriminação e agressões verbais. Essas situações não são novidades, porém elas vêm se agravando e gerando sérias consequências. Esse tipo de violência é caracterizado como bullying.
Com o avanço da comunicação por intermédio dos meios virtuais, o bullying ganhou mais força, pois a internet facilitou sua propagação, atingindo um grande público, além de manter a publicação por longo tempo, devido à dificuldade de apagar os arquivos divulgados. Esses fatores deram origem ao cyberbullying, ou seja, uma modalidade de bullying praticada nos meios virtuais.
Esse uso dos ambientes virtuais desprovido de princípios e valores éticos pode acarretar muitos riscos prejudiciais às relações sociais dos envolvidos, cabendo também à escola educar para um uso ético e responsável desses meios.
Mestra em Ensino de Ciências para crianças pela Unicamp. Pedagoga, atua na área de robótica e tecnologia educacional. Voluntária da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Fundadora do HackEduca.
Discutir sobre a prática de cyberbullying, sugerindo alternativas para o uso ético e responsável dos ambientes virtuais; Escrever coletivamente um roteiro para uma narrativa digital interativa; Programar no Scratch trechos de uma narrativa digital, que fará parte da narrativa coletiva; Exportar e unir projetos independentes no Scratch, criando uma programação única.
Estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental.
Ensino Fundamental I - Tema transversal.
5 aulas de 50 minutos cada.
Cyberbullying; Uso ético e responsável da internet. Narrativas digitais; Programação por blocos.
Computadores conectados à internet; Manchetes de jornal (podem ser impressas); Papel para cartaz.